Quando estava grávida perguntei ao marido se Miguel seria o filho mais velho ou o terceiro (visto que ele já tem 2 filhos). Sem pestanejar ele respondeu o terceiro. Embora eu tenha os meninos como meus filhos do coração e os ame de verdade eu tinha minhas dúvidas se seria assim mesmo.
Lu e Tai são crianças muito carinhosas e educadas (
maecoruja) porém não moram conosco. As vezes até passam mais tempo aqui em casa que na casa de minha sogra. Mas a cultura que eles vivem é diferente da que desejo dar a Miguel. E por esta diferença, que em certo aspecto é uma baita diferença, tinha minhas dúvidas se Miguel seria criado como filho único ou o terceiro irmão.
Hoje vejo que da forma que eles interagem e como Miguel apesar de ter apenas 5 meses se sente tão enturmado vejo que o marido estava certo. Eles formam um trio bem animado e os dois mais velhos super protetores, não existe nem ciumes. Claro que procuramos criar um clima para que isso acontecesse, mas nem precisava. Aqui não existe isso de meio irmão, ou é irmão ou não é. Não tem isso do filho de Sá, é o irmão deles e pronto. E a família somos SEMPRE nós 5, seja representada num desenho ou com os brinquedos deles.
Quando eles estão jogando videogame colocam Miguel no meio e eles age como se estivesse jogando também. Tai até desenhou um controle num papel para dar a Mig. Miguel ama esse contato diário, fica mais esperto quando os meninos estão por perto e tenho certeza que isso contribui muito para o desenvolvimento dele.
