quarta-feira, 30 de maio de 2012

A saga da babá

Segunda começo no novo trabalho e ainda não tenho uma babá para Miguel (todaschoram). Uma candidata esteve aqui na terça, deveria ter começado na segunda-feira mas, segundo ela, teve uma dor muito forte e não pode vir. Começou mal já que deixou para avisar em cima da hora, pensei logo não vai dar certo.

Na terça-feira ele veio, com uma hora e meia de atraso (não vai dar certo[2]). Fui explicando como ela deveria cuidar das coisinhas dele, que deveria lavar as roupinhas todos os dias ... Entre as perguntas dela não estavam: a que horas meu filho dorme, o que ele gosta de fazer ou como daria banho nele, mas quis saber se eu engordei muito na minha gestação e se o meu computador acessava o orkut (oi?). Pois é, a candidata no seu primeiro dia de trabalho pergunta se poderia acessar o orkut, eu mereço. Além disso, após analisar criteriosamente o meu book da gestação perguntou se a minha pele estava mais clara? Não entendi o porquê da pergunta e respondi qualquer coisa.

E é claro, não deu certo mesmo. Pois ela não fez nada. Miguel dormiu o dia todo e ela velando o seu sono. Não lavou as roupinhas dele e o que eu pedi para ela fazer fez pela metade. Esterilizou as mamadeira, mas não guardou no lugar. Comeu o pedaço de bolo e deixou o prato sujo na pia. Depois disso tudo, tive que dispensá-la.

sábado, 26 de maio de 2012

A tal da boa notícia

Como falei aqui, estava esperando por uma notícia que seria muito boa para mim. Estava aguardando a minha convocação para um concurso que fiz em 2010. Eis que fui convocada, porém o salário não é o que eu esperava. Terei redução de 30% em relação ao meu salário atual e começarei a trabalhar o quanto antes, sem direito a licença maternidade. A parte boa é a carga horária de 30 horas, a minha é de 50 44 horas semanais.

Problemas: ainda não consegui uma babá para Miguel, tenho uma candidata que começará na segunda-feira que não tem tanta experiência com bebê, mas tem boa vontade. Meu gastos irão aumentar com o salário dela e alimentação. Sem falar na reforma de emergência que terei que fazer por aqui.

Então, quase não terei tempo para treinar a babá e acostumar o meu filho com minha ausência e com o leite materno na mamadeira, pois pretendo alimentá-lo apenas com LM até o sexto mês. Muita coisa para pensar.

Ah andei com dúvidas com entrevistar uma babá, aí encontrei este blog: http://www.giubergamo.com/2012/05/22/dicas-de-expert-sobre-como-escolher-a-baba-ideal/



terça-feira, 15 de maio de 2012

Porque a avó ou madrasta não podem ser a MÃE?

Como uma boa parcela das famílias, a minha não é formada apenas por mãe, pai e os filhos de ambos. Aqui temos: eu, o maridão, Miguel e seus dois irmãos (meus filhos de coração), que embora  não morem conosco estão sempre aqui em casa, todos os dias. Eles são frutos do outro casamento de Rogério e moram com a avó paterna a qual eles chamam de mãe (eles sabem que é a avó mais preferem chamá-la de mãe).

Embora esta formação familiar esteja se tornando comum, as pessoas ainda não estão acostumadas com isso, inclusive a escola onde estudam. Lá elas não conseguem, pelo menos na frente das crianças, se referir a minha sogra como a mãe deles, vira e meche a professora fala para eles "sua avó", e continuam a se referir assim mesmo que eles a consertem. Sei que é complicado olhar para uma senhora de 64 anos e dizer que ela é mãe de duas crianças de 7 e 11 anos, mas com cuidado e carinho conseguem sim, pois foi assim comigo e nossos amigos. Não me importo quando vou a escola e comigo elas falem "a avó das crianças", mas na frente deles ou pelo menos com eles gostaria que respeitassem suas decisões.

Além de meu marido, eu já fui a escola e contei o que elas precisavam saber sobre a nossa família. Rogério  se separou da ex-mulher e ficou com as crianças. Desde então, elas são criadas pela avó e como a mãe não voltou a procurá-los elas encontraram, carinho, amor e segurança na avó. Assim por iniciativa PRÓPRIA eles passaram a chamá-la de mãe - embora triste é uma história bonita. Algum tempo depois me casei com Rogério e passei a ser a segunda mãe (não a madrasta), eles me chamam de Sá, porém me apresentam como mãe.

Claro que não vou a escola todo ano explicar está situação, esse é o papel da coordenação pedagógica. Mas estamos sempre com problemas devido a dificuldade que as pessoas tem de aceitar que a avó ou a nova esposa do pai possa ser a mãe da criança. Na festa do dias das mães, por exemplo, na lembrancinha estava o nome de minha sogra, mas quem foi a festa foi eu. Situação um pouco chata poderia ter o nome da criança e não o da mãe. Conheço outras famílias que as crianças preferem levar o padrasto ao invés do pai para as festinhas, pois são eles quem dão o carinho. Não está na hora de mudar esta cultura escolar?

Sem falar que a criança é obrigada a responder as perguntas curiosas das professoras e das mães de suas amiguinhas. Todos querem maiores detalhes sobre sua mãe biológica e a convivência com sua madrasta. Com tantas histórias de madrasta na mídia é difícil de acreditar que eu amo meus enteados e os trato muito bem. Se eu que sou adulta não gosto de responder certas perguntas imaginem as crianças que nem tem idéias do que responder a este questionamentos: "E onde sua mãe está agora?". Qual mãe, eles tem duas (a avó e a mãedrasta), a biológica só importa para os curiosos, porque na verdade mãe é quem cria.

E outro dia ouvi da professora da menina: Você é a madrasta dela não é? Deve ter uma relação de amizade pois ela te chama de Sá e fala muito bem de você. Para encurtar respondi apenas que sim e engolir a vontade de responder: Não tenho relação de amizade eu os amo, pois afinal sou a mãe deles.

domingo, 13 de maio de 2012

Feliz Dias das Mães

Vovó coruja
Especialmente para minha mãe, a mulher mais incrível que já conheci.  

Mãe... São três letras apenas


As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.

Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
                                                        
 Mário Quintana

Te amo mãe.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Banho de balde

imagem do tummytub
Quando Miguel estava com um mês e meio comecei a dar banho de balde nele. Na primeira tentativa ele não gostou, chorou. Estranhei um pouco, já que ele adora banho, chora quando sai da banheira. Resolvi fazer a segunda tentativa e ele ficou bem calmo até dormiu, desta vez coloquei a água um pouco mais quente.

Com o passar do tempo ele foi ficando mais ativo e não relaxa mais. Agora insistir em ficar em pé, quando o coloco sentado ele tentar beber a água. Ele se diverti bastante, fica numa euforia que contagia. Mas aí fico pensando que a ideia de relaxamento não existe mais, se é que já existiu. Ele curti bastante o banho de chuveiro, mas ele já está muito pesado para mim, então chuveiro só quando o papai tá em casa.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Bebê conversador

- Vamos dormir filhinho.
- Abuuu, agrrrrrrrrrrr e eeeeeeeeeughhhhhhh ...
Isso à meia noite, quarto escuro, deitado sozinho no berço móvel e mamãe cansada morrendo de sono. E balança os pés e mexe as mãos, conversa mais, come as mãos. Até cansar e pedir para mamar.

Miguelito está cheio de conversa fiada, a televisão ou rádio ligado já é motivo para um bate-papo. Só não consigo filmar estes momentos, pois quando ele vê a câmera para e fica olhando para ela.  Ele ama conversar com a irmãzinha também.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

A babá ideal

Tenho visto diversas discussões entre babá e creche em diversos sites. Meus pais sempre trabalham foram e contaram com a ajuda da família e posteriormente, quando os filhos aumentaram (3) e minha vó não aguentou com a quantidade de trabalho contratou algumas babás. Tivemos ao todo 4 ou 5 e não houve relato de maus tratos, apenas algumas reclamações.

Minha licença maternidade +férias termina em julho e cá estou eu em busca de uma babá de confiança que cuide de Miguelito. Ô tarefa difícil! Estava tudo certo com uma prima, mas ela desistiu. Agora estou buscando indicações. O problema é que tenho um defeito desde criança: quando quero muito uma coisa, começo a idealiza-lá e só sossego quando acho dá forma que imaginei ou então desisto. Só que agora não tenho tempo para procurar, pois tenho menos de dois meses para Miguel se acostumar com a babá.

Pensei em creche, mas as melhores estão fora dos meus padrões e não queria interferir tanto na rotina do meu bebê. Minha sogra mora próximo a mim e já se dispôs a vir "observar" a babá quando possível. Ela não pode ficar com Miguel pois já cria outros netos (meus enteados). Amanhã receberei uma candidata e já terei que desidealizar a minha babá ideal para aceitá-la, pois ela tem uns 56 anos e eu preferia alguém mais jovem para poder brincar com Miguelzinho.

Preciso de algumas dicas pessoal se é que alguém me lê, como devo proceder na entrevista? Quais as perguntas que devo fazer e o que devo observar nela? Idealizei assim: uma babá paciente, que não permita que a criança fico o tempo todo na frente da TV e proponha diverti-la com outros brinquedos. Que siga as minhas instruções e que entenda que EU sei o que é melhor para o meu filho. E não é porque ela já criou não sei quantas crianças que ela vai fazer do jeito dela e não de acordo com minhas orientações.

Vocês que tem babá alguma sugestão?

terça-feira, 8 de maio de 2012

O tempo passa

Hoje fomos a pediatra e Miguelito recebeu vários elogios. A dra falou que ele tem estrutura de um bebê de 5 meses (meu pequeno tem 3). Quando vejo as fotos dos primeiros dias nem acredito que meu bebê já teve   aquelo corpinho, já que dobrou de peso em 3 meses. Está tão esperto, menos dorminhoco, risonho e muito conversador.

Miguelzinho com um mês quase que não abria os olhos, nas primeiras semanas tinha tanto sono que mal conseguia se alimentar. Ficava preocupada pois ele dormia 22 horas por dia, e chorava várias vezes durante a madrugada para mamar sempre com os olhos fechados. Achava ele tão magrinho, tinha tanto cuidado com medo dele cair. No segundo mês já dormia menos, cerca de 18 horas, sempre com preferência em ficar acordado no início da noite, que é o horário que a casa está mais cheia, a partir deste mês não teve mais cólica. Já estava mais gordinho, com as perninhas mais grossas. E ensaiava os sorrisos.

Hoje tenho um bebezão de 7,4kg, que grita, sorrir e adora conversar. Dorme das 00 horas ao meio dia, acordando as 6 e  as 8 horas para mamar. Entre as 13 e 23 horas tiras cochilos de 1 ou 2 horas. Numa rotina escolhida por ele. Sou uma pessoa muito desorganizada para impor rotina, então Miguel mama e dorme a hora que quer numa rotina escolhida por ele.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Amor materno

        Como comentei no post anterior, desde criança sonho em ser mãe. Cresci ouvindo falar desse "tal amor de mãe", "quando você for mãe você vai entender". Daí passei a gestação toda imaginando esse amor tão grande e ficava me perguntando o tempo todo se já tinha este amor descomunal pelo meu filho. Sofri quando ele nasceu, claro que eu o amava, mas ainda não achava que sentia tamanho amor. Sou muito mais razão que emoção, acho que por isso me cobrava tanto. Queria sentir o amor que todos falam pelo meu filho e tinha até vergonha de falar para mim mesma que não encontrava isso dentro de mim, é a primeira vez que falo isso com alguém (?).  

        Resolvi relaxar e passei a imaginar que esse amor fosse chegar. Os meses foram passando e nada. Cheguei a conclusão que era uma mãe diferente, sei lá neh?. Mas comecei a perceber que eu estava apaixonada por essa pessoinha, que eu adorava observá-lo dormindo (acho a coisa mais fofa dessemundodemeudeus), que toda vez que ele chorava de dor aquilo me machucava muito. Amo muito meu filho, mais do meu jeito. Um amor sem tamanho, por isso não conseguia mensurá-lo. Queria e quero protegê-lo de tudo. Lembro que quase morri quando imaginei que ele poderia ter sido picado por um escorpião. Pedi tanto a Deus que não o levasse de mim, que protegesse meu bebezinho pois não iria aguentar tanta dor.

        E hoje após tantas cobranças sei que faço parte daquela tribo que só muda de endereço. E vibro quando alguém diz: ele é apaixonado por você não é? Fica o tempo todo te olhando... Eu também te amo, meu filho.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Apresentação

    Após ler tantos blogs e acompanhar as mamães falando de seus filhotes resolvi que também escreveria um blog para registrar e compartilhar minhas alegrias e descobertas. E hoje finalmente tomei coragem! Adiei por diversas vezes este início, pois fiquei com medo de abandonar o blog já que não sou muito de escrever. Mas queria registrar este momento especial para mim.    
    
    Desde de criança sonhava em ser mãe. Adorava cuidar de criança, ensaiei com meus primos mais novos, tentava aprender de tudo. Já grande observava e fazia perguntas a minhas amigas que se tornavam mamães, este era o meu laboratório. Quando Miguel nasceu percebi que isso pouco adiantou, tive que aprender tudo de novo e do jeitinho dele. Aprendi a seguir a minha intuição.    
    Ontem meu bebê fez 3 meses!!! Ele está numa fase que estou adorando. Muito risonho, conversador e dorminhoco. Tem como melhores amigos a almofada do sofá, o lustre, o móbile e a escada. Ele conversa tanto com esses "amiguinhos" e acha que eles realmente respondem. Quando coloco uma música ele vira para um de seus amiguinhos e começa a "falar". Hoje ele estava olhando para o lustre, daí eu comecei a falar com ele e ele sorria olhando para o lustre. Tive que ficar em sua frente para ele saber que era eu quem brincava com ele. Meu menininho é super calmo, chora pouco e eu me derreto ao falar dele. Aos poucos vou me tornando mais coruja e vibro com cada coisa nova que ele aprende. Bom, vou parando por aqui, pra começar já está de bom tamanho.